
“Em termos de cobertura florestal,a medalha ficou para a Serra da Meruoca, com a maior extensão: 87%
O lançamento do Inventário Florestal Nacional do Ceará pelo governo estadual, por meio da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), em parceria com o Governo Federal, está sendo bem recebido pelos segmentos preocupados com a questão ambiental e sua interação com o desenvolvimento econômico, bem como com a qualidade de vida. A iniciativa ocorre num momento de profunda crise hídrica no Estado em decorrência da prolongada estiagem.
O trabalho traduziu-se na coleta de informações qualitativas e quantitativas dos recursos florestais locais, para motivar a formulação e execução de políticas públicas de desenvolvimento, manejo e conservação desses recursos. O resultado indicou que o Ceará tem 57% do seu território coberto por florestas. E um dado importantíssimo: 88% de sua cobertura vegetal (correspondentes a 8,5 milhões de hectares) são ocupados pelo bioma Caatinga. Mas há também áreas de cerrado e florestas (do tipo ombrófila, estacional e pioneira).
Em termos de cobertura florestal, a medalha ficou para a Serra da Meruoca, com a maior extensão: 87%. Na classificação oposta está Pacajus, na Região Metropolitana de Fortaleza, com a menor cobertura (15%). O estudo identificou 776 espécies vegetais e 346 espécies de árvores, sendo o Marmeleiro a espécie arbórea mais encontrada. Já a Carnaúba é a mais presente em áreas não florestais.
O Ceará está localizado, em sua totalidade, na sub-região do sertão nordestino, uma área caracterizada pelo clima semiárido. Isso exige cuidados redobrados em termos de preservação e manejo. Alguma coisa já foi feita em relação ao primeiro item (preservação), pois foram encontradas 12 Unidades de Conservação federais, 27 estaduais e 13 municipais. É muito pouco. O Inventário Florestal vai ajudar na implantação de mais unidades conservacionistas, segundo as autoridades.
Quanto ao segundo item – manejo –, isso é imperativo e exige políticas públicas bem focadas. De um lado, impedindo a destruição do que resta da Mata Atlântica (verdadeiras relíquias). De outro, cuidando do principal bioma do Ceará, a Caatinga. Esta está imbricada, inclusive, à identidade cultural do sertanejo.
O trabalho traduziu-se na coleta de informações qualitativas e quantitativas dos recursos florestais locais, para motivar a formulação e execução de políticas públicas de desenvolvimento, manejo e conservação desses recursos. O resultado indicou que o Ceará tem 57% do seu território coberto por florestas. E um dado importantíssimo: 88% de sua cobertura vegetal (correspondentes a 8,5 milhões de hectares) são ocupados pelo bioma Caatinga. Mas há também áreas de cerrado e florestas (do tipo ombrófila, estacional e pioneira).
Em termos de cobertura florestal, a medalha ficou para a Serra da Meruoca, com a maior extensão: 87%. Na classificação oposta está Pacajus, na Região Metropolitana de Fortaleza, com a menor cobertura (15%). O estudo identificou 776 espécies vegetais e 346 espécies de árvores, sendo o Marmeleiro a espécie arbórea mais encontrada. Já a Carnaúba é a mais presente em áreas não florestais.
O Ceará está localizado, em sua totalidade, na sub-região do sertão nordestino, uma área caracterizada pelo clima semiárido. Isso exige cuidados redobrados em termos de preservação e manejo. Alguma coisa já foi feita em relação ao primeiro item (preservação), pois foram encontradas 12 Unidades de Conservação federais, 27 estaduais e 13 municipais. É muito pouco. O Inventário Florestal vai ajudar na implantação de mais unidades conservacionistas, segundo as autoridades.
Quanto ao segundo item – manejo –, isso é imperativo e exige políticas públicas bem focadas. De um lado, impedindo a destruição do que resta da Mata Atlântica (verdadeiras relíquias). De outro, cuidando do principal bioma do Ceará, a Caatinga. Esta está imbricada, inclusive, à identidade cultural do sertanejo.
Trata-se de um bioma único e muito vulnerável à intervenção predatória do homem pelo manejo indevido, podendo causar danos permanentes, como a desertificação. Por isso é tão importante o inventário florestal para orientar as providências do poder público.
Fonte: O Povo