Ibá lança Guia de Cobertura sobre setor de árvores cultivadas

Material tem por objetivo apresentar setor para jornalistas e auxiliar na apuração de pautas e reportagens; guia é lançado por ocasião do 1º Prêmio Ibá de Jornalismo

 

Com o objetivo de apresentar o setor de árvores cultivadas a jornalistas e auxiliar na elaboração de pautas e apuração de reportagens, a Ibá acaba de lançar o Guia de Cobertura. O manual chega por ocasião do 1º Prêmio Ibá de Jornalismo, concurso que reconhece o trabalho de qualidade da imprensa sobre o setor, e cujas inscrições estão abertas até o dia 1º de outubro.

No Guia de Cobertura, é possível encontrar os principais dados sobre esta agroindústria, definições de termos técnicos, apresentação dos alicerces sobre os quais ela está baseada, explicações para equívocos comuns e referências de fontes que podem ser ouvidas na construção de reportagens. O material é destinado tanto para jornalistas que não conhecem o setor, quanto para aqueles que já têm alguma familiaridade e gostariam de sanar dúvidas ou ter ideias de pautas. Ele pode ser baixado gratuitamente em iba.org/premio.

Com o lançamento, a Ibá espera atrair o interesse de mais profissionais para a cobertura do setor de árvores cultivadas para fins industriais, que a cada ano aumenta sua relevância global em termos econômicos e ambientais. Pela primeira vez, também, reportagens dedicadas a contar essa história poderão concorrer em uma premiação nacional.

O setor de árvores cultivadas é um dos motores da economia nacional, sendo o quinto item da pauta de exportações do pujante agro brasileiro. O país é o maior exportador de celulose do mundo e o segundo maior produtor, atrás apenas dos Estados Unidos. O setor responde pela geração de 2,6 milhões de empregos diretos e indiretos em todo o Brasil, levando desenvolvimento socioeconômico para fora das grandes cidades.

Trata-se de um segmento da economia que está no caminho certo da descarbonização, em um contexto em que as consequências do aquecimento global se tornam mais latentes, com o planeta registrando recordes de calor mês após mês, o surgimento de novas pandemias e a elevação do nível dos oceanos.

Todas as informações sobre inscrição estão disponíveis em iba.org/premio.

O prêmio

 O 1º Prêmio Ibá de Jornalismo visa estimular a cobertura jornalística de qualidade sobre temas relacionados ao segmento e é realizado em parceria com a Embrapa Florestas e entidades regionais de representação da indústria florestal.

Ao todo, serão distribuídos R$ 36 mil em prêmios, além de troféu e certificado aos três primeiros colocados de cada uma das quatro categorias: escrita, rádio, TV e veículo setorizado. O primeiro lugar receberá R$ 4 mil, o segundo, R$ 2 mil, e o terceiro, R$ 1 mil. Haverá ainda quatro menções honrosas a reportagens regionais ou que tenham uma abordagem científica, que receberão R$ 2 mil cada.

Esta primeira edição tem como tema central “O setor de árvores cultivadas como aliado no combate às mudanças climáticas”. Até o dia 1º de outubro, jornalistas podem inscrever seus trabalhos, desde que tenham sido publicados pela primeira vez em 2024.

Em sua primeira edição, o Prêmio Ibá de Jornalismo traz ainda uma banca de peso para analisar reportagens que abordem o setor de árvores cultivadas e sua contribuição para o combate às mudanças climáticas. O corpo de jurados é formado por Heródoto Barbeiro, representante da imprensa; Élson Fernandes de Lima,  diretor do FSC Brasil, nome do setor de árvores plantadas; Dalva Queiroz, pesquisadora da Embrapa, integrante da academia; e Cindy Correa, representante da Ibá (Indústria Brasileira de Árvores).

A iniciativa representa a nacionalização do prêmio criado ainda no ano passado pela Apre (Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal) e que teve grande sucesso em 2023. Além da Apre, a premiação conta com a parceria de outras entidades regionais, como Abaf, Amif, Ageflor, Arefloresta, Florestar e Reflore.

Sobre a Ibá

A Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) é a associação responsável pela representação institucional da cadeia produtiva de árvores plantadas, do campo à indústria, junto a seus principais públicos de interesse. Lançada em abril de 2014, representa 48 empresas e 10 entidades estaduais de produtos originários do cultivo de árvores plantadas – painéis de madeira, pisos laminados, celulose, papel, florestas energéticas e biomassa -, além dos produtores independentes de árvores plantadas e investidores institucionais.

By Beatriz Montesanti

Imagem divulgação

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Chico Moreira

Consultor e engenheiro florestal.

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Mario Coso

Engenheiro Florestal e Mestre em Administração. Partner na ESG Tech Consulting.