O Fórum Mundial de Bioeconomia tem o prazer de anunciar que seu próximo evento será realizado de 18 a 20 de outubro de 2021 em Belém, no Estado do Pará, Brasil. Belém está localizada na Amazônia, proporcionando um ecossistema único e de alto interesse para bioeconomia já estabelecida e em desenvolvimento de todo o mundo. É o desejo do fórum destacar que a região é fundamental à bioeconomia circular global. O evento vai reunir palestrantes e especialistas de todo o mundo para que Belém seja palco deste debate essencial para o desenvolvimento sustentável.
Esta é a primeira vez que o Fórum Mundial de Bioeconomia sai de sua localização habitual em Ruka, Finlândia. Ciente de que não existe uma bioeconomia que sirva para todos, o conselho consultivo do fórum consolida o debate de bioeconomias construídas para operar dentro de seus próprios sistemas econômicos regionais. Por isso, foi tomada a decisão de tornar o fórum itnerante mundialmente, e particularmente em regiões onde a bioeconomia está no centro das atenções. Belém, no estado do Pará, no Brasil, é um exemplo perfeito disso.
O fundador e presidente do Fórum, Jukka Kantola, explica que o evento é referência mundial no tema. “O World BioEconomy Forum solidificou sua posição como um grande evento para a bioeconomia circular. O último fórum em 2020 provou ser um sucesso absoluto atraindo mais de 400 pessoas, de mais de 50 países ao redor do mundo. O próximo ano será mais um passo em nossa evolução, pois o Fórum Mundial de Bioeconomia vai para o Brasil – com sede em Belém! Essa será uma ótima jornada com nossos amigos da bioeconomia no Brasil! ”, afirmou Jukka Kantola.
Este ano, o evento terá o Estado do Pará como co-organizador.
“O Governo do Pará assumiu o compromisso com o desenvolvimento sustentável desde o início da gestão, quando baseou seu planejamento nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e numa macroestratégia que prioriza desde as realidades locais até o compromisso com a vida de cada cidadão do nosso planeta. O exemplo disso é o Plano Amazônia Agora, que tem entre as metas chegar ao patamar de emissão líquida zero. Para isso, o PEAA tem quatro eixos de atuação, que passam, desde a repressão aos crimes ambientais, o apoio às cadeias produtivas, até a regularização fundiária e ambiental. Nesse contexto, o Fórum Mundial de Bioeconomia vem somar esforços na busca por uma economia calcada na biodiversidade, com oportunidade para todos, sobretudo os mais necessitados”, Helder Barbalho (Governador do Estado do Pará).
O fórum será realizado com o apoio das principais associações agrícolas e de silvicultura (plantações de árvores) brasileiras com a bioeconomia em seu coração, Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) e a Indústria Brasileira de Árvores (Ibá).
“Para o Brasil é um grande privilégio receber o World BioEconomy Forum. Muito maior do que pensamos, o bioma Amazônia recobre quase metade do Brasil. Possui 22 tipos de formações florestais diferentes, com uma dezena de vegetações campestres, não florestais e mista. Uma área imensa já foi antropizada. O momento para discutirmos a bioeconomia é muito oportuno, pois as boas indústrias de cosméticos, do Agro e indústrias processadoras de alimentos no país já unem com grande sucesso à essa bioeconomia das florestas. Temos absoluta certeza que o evento será um sucesso”, disse Marcello Brito, presidente do Conselho Diretor da Abag.
“A bioeconomia e a visão de sustentabilidade pautam modelos de produção que utilizam recursos naturais de maneira consciente, a fim de que possam proporcionar fontes de energia limpa, mitigação dos efeitos das mudanças climáticas, alimentos de qualidade, produtos renováveis, entre outras necessidades essenciais. A realização no Brasil do Fórum Mundial de Bioeconomia, com o apoio da Ibá, demonstra o comprometimento e o potencial para o setor de árvores cultivadas nacional e para o Brasil da economia verde, evidenciando que estamos atentos à nova mentalidade de um consumidor consciente e preocupado com a sustentabilidade, com a sanidade do que consome e com sua própria saúde. Em uma palavra: preocupado com o futuro do mundo”, disse Paulo Hartung, presidente da Ibá (Indústria Brasileira de Árvores).
O planejamento do fórum está em andamento e seguirá a agenda do Fórum Mundial da Bioeconomia. A agenda é composta por quatro eixos temáticos, que serão abordados durante o evento:
- A Bioeconomia: Pessoas, Políticas do Planeta
- Líderes globais e o mundo financeiro
- Bioprodutos ao nosso redor
- Olhando para o futuro
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VEJA: FSC PROMOVE DEBATE SOBRE MERCADO E SUSTENTABILIDADE NAS CADEIAS DO AÇAÍ E DA CASTANHA
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Sobre o Fórum Mundial de Bioeconomia (FMB)
O FMB é uma iniciativa de think tank que fornece uma plataforma para compartilhar idéias e promover inovações conceituais e tecnológicas, com o objetivo de substituir indústrias, produtos e serviços não renováveis por atividades sustentáveis, afim de alcançar uma economia mais sustentável e mitigar as alterações climáticas. O último Fórum Mundial de BioEconomia foi realizado com sucesso virtualmente em Ruka, Finlândia, em setembro de 2020 e debateu também os desafios contínuos da Covid-19 e as mudanças climáticas.
Sobre o Estado do Pará
O Pará possui 144 municípios, com população de 8,6 milhões de habitantes (IBGE, 2018), distribuídos em uma área de mais de 1.245.870.798 km². O Estado se destaca como maior mercado consumidor e maior economia da Amazônia e da região Norte do Brasil, contribuindo com 2,2% do PIB nacional e 43,5% do PIB da Região Norte, resultados que posicionam a economia paraense na 12ª posição. maior economia do Brasil. Além disso, o Pará é reconhecido pela biodiversidade e o potencial produtivo da floresta, com destaque para a produção de açaí, cacau, abacaxi e outros insumos que atendem ao mercado internacional.
Sobre a ABAG
A ABAG (Associação Brasileira do Agronegócio) foi criada em 1993 com o objetivo de estabelecer dentro do agronegócio brasileiro uma organização no processo de desenvolvimento sustentável, aproximando o setor, e todos os seus stakeholders, da economia nacional e internacional. A entidade é fundamental para o fortalecimento do sistema agroindustrial e das relações com o governo, iniciativa privada, entidades de classe e instituições de ensino. A ABAG é a única associação que congrega todos os players do segmento, do campo à indústria, distribuição e serviços.
Sobre a Ibá
A Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) é a associação responsável pela representação institucional da cadeia produtiva de árvores plantadas, do campo à indústria. Com o objetivo de valorizar os produtos originários dos cultivos de pinus, eucalipto e demais espécies destinadas a fins industriais, a Ibá atua em defesa dos interesses do setor. Esse trabalho é desenvolvido junto a autoridades e órgãos governamentais, entidades da cadeia produtiva de árvores plantadas e importantes setores a economia, organizações socioambientais, universidades, escolas, consumidores e imprensa – tanto nacional como internacionalmente.
As árvores cultivadas colocam o Brasil como referência mundial na produção de celulose e papel, assim como matéria-prima para laminados de diversos tipos; de carvão vegetal, utilizado na indústria do aço. Das árvores cultivadas também são produzidos mel, desinfetantes, aromatizantes, espessantes, solventes, vernizes, colas, borracha sintética, tintas para impressão, tecidos, ceras e graxas, papeis para impressão, higiênicos, sanitários, fraldas, embalagens, móveis, paletes, caixotarias, viscose etc.
Com o avanço de inovação em biotecnologia, resultado de importantes investimentos em pesquisa e desenvolvimento, será feita uma infinidade de novos produtos a partir das árvores plantadas, uma concretização efetiva da bioeconomia. Saiba mais em www.iba.org.
Para saber como participar do Fórum Mundial de Bioeconomia, visite www.wcbef.com. Para obter mais informações, entre em contato com Jukka Kantola, +358 40 552 8880, [email protected]
Por Imprensa Ibá
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