* Por Milton Rego, Presidente-Executivo da Abiclor e da Clorosur
Ao chegarmos no fim do ano, a imprensa e demais setores produtivos começam a avaliar expectativas para 2025. Quando pensamos na indústria química, mais especificamente, na indústria de cloro-álcalis, quais são as previsões para o próximo ano? Tentando elaborar uma resposta, diante de tantas incertezas, lembrei de Zygmunt Bauman, um sociólogo e filósofo polonês, autor de livros que se tornaram sucesso no mundo inteiro, como Amor Líquido e Modernidade Líquida. Nessas obras, ele se utiliza da metáfora da
Fazer previsões está cada vez mais arriscado. Quando o assunto é a indústria de cloro-álcalis – que produz matérias-primas para diversos outros segmentos da indústria como ex
Mas a questão preocupante é a seguinte: a indústria
Em paralelo, quando olhamos a indústria química brasileira, vemos uma situação muito desafiadora, a começar pelos impactos da trágica situação no Oriente Médio que continuam escalando e trazendo sempre mais incertezas sobre os preços do petróleo que – que durante a elaboração deste artigo subiu 15% em duas semanas.
Isso não seria um fator tão agravante se os preços das matérias-
As incertezas não param por aqui. Junto com a matéria-prima, a energia não dá sinais de bonança para o futuro. Além das mudanças climáticas, que reduzem a nossa capacidade de planejamento, o preço da energia não dá sinais de melhora, turbinado pela confusa estrutura regulatória brasileira, cheia de penduricalhos na conta de luz.
Esses dois temas – gás e energia – são fundamentais para diminuir a incerteza da nossa
Nesses dias, observamos o lançamento do Programa Combustível do Futuro, que prevê que o Brasil evite a emissão de 705 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) até 2037. Porém, é preciso aprofundar a matéria e
* Milton Rego é Presidente-