4 tendências que vão transformar o mercado de papel tissue até 2030

Sustentabilidade e alta performance são os maiores pré-requisitos para o setor

O mercado de papel tissue no segmento B2B, que abastece hospitais, indústrias, escritórios e estabelecimentos de alimentação, está em plena transformação. Impulsionado pela pressão por eficiência operacional, exigências de sustentabilidade e inovações tecnológicas, o setor vive uma onda de mudanças que promete redefinir o consumo e a gestão de materiais de higiene nos próximos anos.

Dados de mercado indicam que a sustentabilidade e a eficiência no uso de recursos já são fatores determinantes nas decisões de compra empresariais. Segundo o mais recente International Business Report (IBR), relatório divulgado pela Grant Thornton, o investimento em iniciativas sustentáveis é prioridade para 71% das empresas brasileiras de médio porte.

“Cada vez mais, o mercado exige produtos que combinem alta performance, sustentabilidade e inteligência logística”, afirma Rafael Rieper, diretor executivo da Ripz, fabricante nacional de papel tissue que se destaca pelo uso exclusivo de celulose certificada FSC (Forest Stewardship Council) e forte aposta em energia limpa, com 80% de sua matriz energética proveniente de geração solar.

Confira 4 tendências apontadas pelo especialista que devem guiar o futuro do tissue no B2B:

1. Tissue de alta performance e menor consumo

Empresas estão migrando para produtos que oferecem maior absorção e resistência, com o objetivo de reduzir o consumo por utilização. Linhas de folha dupla ou quadrupla, tecnologias de fibras mais resistentes e sistemas de dispensers inteligentes são algumas das estratégias para reduzir custos e otimizar recursos.

2. Sustentabilidade como requisito, não mais como diferencial

O uso de papel certificado (como FSC®), fibras recicladas e processos de produção que economizam água e energia tornou-se mandatório. Marcas que não conseguirem comprovar práticas sustentáveis tendem a ser preteridas em concorrências de fornecimento, especialmente por grandes grupos que possuem metas públicas de ESG.

3. Digitalização da gestão de higiene

Sistemas de gestão de facilities cada vez mais adotam sensores, IoT e inteligência artificial para monitorar o consumo de insumos de higiene em tempo real. Essa digitalização permite prever demandas, reduzir desperdícios e evitar rupturas de estoque, otimizando toda a cadeia de suprimentos.

4. Pressão para a regionalização da produção

Com o aumento dos riscos logísticos globais e a volatilidade cambial, empresas estão priorizando fornecedores com capacidade produtiva local ou regional, reduzindo dependência de importações e riscos de atraso ou escassez.

 

By P+G
Foto: André Valentim

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Consultor e engenheiro florestal.

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Engenheiro Florestal e Mestre em Administração. Partner na ESG Tech Consulting.