Durante os anos 1990 aconteceu a popularização da internet e do uso de correspondências eletrônicas, os e-mails. A velocidade na transmissão de informações acelerou processos e o mundo passou por uma revolução tecnológica, econômica e social.
A pandemia de Covid-19 e a necessidade do isolamento social também têm papel catalisador. Reuniões, treinamentos e conferências passaram a acontecer de forma online, sem a necessidade de deslocamento, viagens, hospedagens. Mas existem os pontos negativos e limitantes. As relações são mais frias, a falta de contato presencial abre espaço para a dispersão e desconfiança.
Internamente, as empresas vêm intensificando o uso de tecnologias do mundo 4.0 paramelhorar índices de produtividade e economizar recursos. Mas isso exige mudanças estruturais nas organizações. “A transformação digital passa por mudar o coreda empresa para um modelo de negócio digital, amparado em algoritmos”, explica Donald Neumann, consultor e professor de DataScience e Inteligência Artificial. “A Inteligência Artificial não vai impactar o business, ela já impactou. Estamos em contato com ela diariamente, quando fazemos uma busca de um produto pela internet ou uma compra on-line. Estas tecnologias permitem, através de um conjunto grande de dados, reconhecer padrões de comportamentona sociedade com muita precisão”, afirma ele.
Segundo Neumann, estas transformações ocorrem também na indústria florestal. “Sabemos que é possível identificar problemas na floresta com imagens de satélite e combinar ações preventivas com a utilização de drones. A otimização da colheita e de toda a logística de transporte da madeira, um processo altamente custoso, também pode acontecer com a ajuda destas tecnologias.”
Para Caio Guimarães, Data Science do BCG GAMMA, a transformação digital é algo que está na mente de executivos em praticamente todas as indústrias. Ele cita uma pesquisa realizada pelo BCG em parceria com o MIT Sloan, que apontou que mais de 70% dos executivos entrevistados acreditam que Inteligência Artificial e outros temas relacionados terão papel central e crescente em suas companhias. “Ao contrário de crenças populares, esta fonte de valor não está limitada à oportunidade de redução de custos que vem da automatização de funções, tradicionalmente desempenhadas por humanos. No entanto, a complexidade de implementar soluções digitais em escala vai além do desafio de tecnologia e, para ser bem sucedida, uma transformação digital precisa andar de mãos dadas com as prioridades do negócio”, reforça Guimarães.
Transformação Digital do Setor Florestal no Café com a Diretoria
A transformação digital no setor florestal será o tema da próxima Super Live, em mais um Café com a Diretoria, que será transmitido ao vivo pelo canal da Malinovski no Youtube. No dia 20 de agosto (quinta-feira), às 14 horas, o CEO da empresa, Ricardo Malinovski receberá quatro profissionais do segmento para mais um debate em alto nível. Douglas Lazaretti, diretor de operações florestais Norte da Suzano; Renata Freesz, gerente de inovação da Klabin; Fabiano Rodrigues, diretor florestal e suprimentos da InternationalPaper do Brasil; e Caio Guimarães, diretor associado e Data Science do BCG GAMMA, são os convidados.
Fabiano Rodrigues,da InternationalPaper, adianta quea transformação digital veio para ficar. “A tecnologia faz parte do dia a dia das organizações e é, sem dúvida, a maior aliada na busca por melhores resultados e performance eficiente. A IP tem caminhado nesta jornada de forma incremental, abrindo espaços para a descoberta, aderindo a novas plataformas e investindo no desenvolvimento de pessoas”, garante ele.
Douglas Lazaretti, da Suzano, defende que as transformações fazem parte do processo para que uma empresa se mantenha competitiva: “Vivemos, na Suzano, um momento de consolidação da cultura organizacional, e estamos empenhados em realizar um turnaround em nossas operações, trazendo assim ainda mais competitividade à companhia”, reforça Douglas.
Conheça todos os participantes
Douglas Lazzaretti
Engenheiro florestal, possui mestrado na área florestal e especializações em renomadas instituições como o MIT – Massachusetts Instituteof Technology, onde conquistou o seu MBA. Com mais de 14 anos de experiência no setor, Douglas iniciou a carreira na Gerdau, onde liderou equipes de planejamento & projetos, estratégia e operações, e hoje é Diretor de Operações Florestais da Regional Norte da Suzano S.A., além de membro do Conselho de Administração da Veracel. Lidera importantes iniciativas de inovação, competitividade e captura de sinergias na Suzano.
Fabiano Rodrigues
É formado em Engenharia Florestal e possui mestrado em Economia e Planejamento Florestal pela ESALQ/USP, MBA em Finanças pela FGV e em Gestão Empresarial pela FIA. Ocupa o cargo de diretor Florestal & Suprimentos na InternationalPaper do Brasil, onde atua há 19 anos. Neste período, foi responsável pelas áreas de planejamento, inventário e projetos estratégicos, também com uma passagem por operações de silvicultura na unidade do Amapá. A partir de 2010, teve a oportunidade de conhecer diferentes áreas do negócio, sendo responsável pelas áreas de Compras, Supply Chain e Tecnologia da Informação.
Renata Freesz, gerente de inovação da Klabin
Formada em Direito e Economia, pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, e pós-graduada em Administração, pela PUC, Renata Freesz possui especialização em Estratégia, pela FIA/USP, e em Inovação pela Stanford University. Ao longo de sua trajetória profissional, atuou em grandes grupos como Votorantim, Hamburg Süd e Suzano até chegar à Klabin, em 2011. Já na Klabin, Renata foi a responsável pela estruturação da área de Estratégia e Mercado, participou de grandes projetos, como a Unidade Puma, no Paraná, até receber o convite para formar a gerência de Inovação da Companhia. Atualmente, ocupa o cargo de Gerente de Projetos de Inovação da Klabin.
Caio Guimarães, Data Science do BCG GAMMA
AssociateDirector no BCG GAMMApossui mais de nove anos de experiência em consultoria. Em 2017, Caio ajudou a fundar o hub do BCG GAMMA no Brasil, unidade de negócios da consultora estratégica “The Boston Consulting Group”, responsável por apoiar clientes na construção de soluções customizadas de AdvancedAnalytics e Inteligência Artificial. Os tópicos relevantes de seu trabalho incluem projetos primariamente em Bens Industriais em setores como Óleo e Gás, Petroquímicos, Papel e Celulose e Mineração e, também, em setores de Bens de Consumo, como varejo e aviação, cobrindo temas como operações, analytics, growthstrategy e change management. Além do BCG, Caio já trabalhou no Monitor Group e AdventInternational. Ele é formado em Engenharia Aeronáutica no ITA, com uma extensão em Engenharia Aeroespacial pelo InstitutSupérieur de l’Aéronautique et de l’Espace (ISAE), na França. Caio possui um MBA de Wharton, com foco em Business Analytics e Marketing &Operations, além de um mestrado em Estudos Internacionais do Lauder Institute na UPenn.
Transmissão ao vivo pelo YouTube
Reserve sua agenda e participe da segunda Super Live “Café com a Diretoria”. A transmissão será ao vivo, no dia 20 de agosto (quinta-feira), das 14h às 16h, no canal do YouTube da Malinovski (malinovskioficial).
A primeira Super Live, Café com a Diretoria, que aconteceu no dia 23 de julho, teve como tema “A produtividade das florestas plantadas de eucalipto no Brasil”. Entre os convidados estavam: Alexandre Chueri Neto, diretor executivo florestal da Suzano; Germano Vieira, diretor florestal da Eldorado Brasil; José Totti, diretor florestal da Klabin; e Júlio Ribeiro, diretor industrial e técnico da Cenibra. A Super Live contou com a participação de profissionais de todas as regiões do Brasil e do exterior e já teve mais de 3,7 mil visualizações.
Acesse o link e ative o lembrete:
https://www.youtube.com/watch?v=RWoHVCrhDBQ
Por Davi Etelvino
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