
Setor madeireiro está entre os maiores contribuintes para o saldo positivo na balança comercial do estado
Com informações do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, elaborou-se recentemente o Relatório de Desempenho do Comércio Exterior Paranaense via Fiep-PR. A constatação é de que mesmo com superávit, em comparação com o mesmo período em 2016, o resultado é 94,6% menor.
Em janeiro, a economia paranaense exportou 965,6 milhões de dólares, um crescimento de 10,8% na comparação com o mesmo período de 2016.
As importações do estado cresceram 30%, encerrando janeiro com 958,9 milhões de dólares em aquisição de mercadorias e serviços. Contudo, mesmo com o aumento das importações, o saldo da balança comercial do estado encerrou o mês com superávit, acumulando receitas cambiais no valor de 6,7 milhões de dólares. Contribuíram para o superávit, as vendas dos grupos de mercadorias de carnes, complexo soja, material de transportes e madeira representando 58,4% do valor total exportado no mês.
Quem comprou
Os Estados Unidos foram o país que mais exportou para o Paraná; as transações representaram 210,7 milhões de dólares. A China está em segundo lugar, com 157,5 milhões e a vizinha Argentina está na terceira posição, com uma movimentação de 77,9 milhões de dólares. A Alemanha ocupa o quarto lugar. O país europeu comercializou 51,6 milhões de dólares em produtos com o Paraná.
Países que mais venderam
Os países que tiveram as maiores taxas de crescimento nas vendas de mercadorias para a economia paranaense foram o Peru, com aumento de 386,8%, e o Marrocos, que cresceu 382%.
As principais mercadorias importadas pelo Paraná do Peru foram óleos de petróleo, verduras, legumes e conservas e zíperes. Do Marrocos foram comprados fosfatos de cálcio, adubos e partes e acessórios de veículos.
No ranking das exportações
Quando mensuramos a taxa de crescimento, apresentaram aumento às vendas de produtos de petróleo e seus derivados (102,0%), mecânica (71,7%), materiais elétricos e eletrônicos (56,0%) e material de transportes (46,3%).
Por Madeira Total
Foto: Madeira Total