“A pressão do setor empresarial, que se posicionou de maneira contundente nesta COP – reunindo em um posicionamento 119 CEOs e 14 instituições do setor privado em torno dos principais pontos da pauta -, junto à expressiva participação da sociedade civil, academia, ambientalistas, indígenas e jovens, produziu resultados positivos. Entre elas, a decisão do governo brasileiro de realinhar suas metas na NDC, assinar acordos importantes e contribuir para as negociações que resultaram em acordo sobre a regulamentação do mercado global de carbono.
Agora esses anúncios precisam ser acompanhados de medidas práticas para que tenham credibilidade. Entre elas, o combate ao desmatamento ilegal, a votação da NDC anunciada, a criação de um mercado de carbono regulado doméstico e a implementação do Código Florestal. Para tanto, é necessário um diálogo estruturado com o setor empresarial e com a sociedade para construção conjunta da agenda interna.
A regulamentação do mercado global de carbono mostra que o caminho para aumentar ainda mais a ambição climática passa também pela utilização de instrumentos de mercado. A decisão sinaliza um passo importante para uma retomada econômica verde no Brasil porque cria uma oportunidade para o setor empresarial se engajar no comércio global de emissões rumo à neutralidade climática. O Brasil tem uma posição privilegiada, com um dos maiores potenciais de venda de créditos de carbono no mundo.
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VEJA: ENCONTRO DE LÍDERES, GESTORES E INVESTIDORES FLORESTAIS
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Mas a regulamentação do mercado global não pode se confundir com o mercado regulado que precisamos criar no Brasil. A ausência de um mercado regulado doméstico vai gerar prejuízos e perda de competitividade internacional para as empresas brasileiras. Elas não conseguirão assegurar que produzem seguindo exigências de proteção climática adotadas no mercado mundial e poderão enfrentar barreiras comerciais climáticas.”
Confira na íntegra o posicionamento Empresários pelo Clima, assinado por 119 empresas e 14 entidades neste link
Sobre o CEBDS
O Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) é uma associação civil sem fins lucrativos que promove o desenvolvimento sustentável por meio da articulação junto aos governos e a sociedade civil, além de divulgar os conceitos e práticas mais atuais do tema. Fundado em 1997, reúne cerca de 80 dos maiores grupos empresariais do país, responsáveis por 47% do PIB brasileiro e 1,1 milhão de empregos; 13 das 15 maiores companhias em valor de mercado do país são associadas. Representa no Brasil a rede do World Business Council for Sustainable Development (WBCSD), que conta com quase 60 conselhos nacionais e regionais em 36 países e de 22 setores industriais, além de 200 grupos empresariais que atuam em todos os continentes.
A participação do CEBDS na COP 26 conta com o apoio das empresas Bayer, Bradesco, BRF, DSM, JBS, Microsoft, Natura, Suzano e Vale. Mais informações clique aqui.
Por Lygia Freitas
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