O setor de máquinas e equipamentos registrou nova queda na receita líquida das fabricantes brasileiras, piorando os resultados do acumulado do ano. Na comparação interanual, a queda foi de 5,7%. Até agosto o setor acumulava queda de 4,3% nas suas vendas, em setembro passou a acumular 4,5% de queda. Os dados foram divulgados, na tarde desta quarta-feira (25), pela Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).
Em relação ao consumo aparente, a indústria de máquinas e equipamentos registrou um leve aumento de 1% na comparação com o mês anterior, em função do aumento das importações em 7%. Na comparação interanual, o crescimento foi de 16,8%, interrompendo uma série de 14 meses consecutivos de queda.
Nas exportações, houve queda de 2,7%, em relação ao mês anterior (agosto), mas com elevação de 32,8%, na comparação interanual. As exportações somaram R$ 812,950 milhões no mês e chegaram a R$ 6,459 bilhões no ano, registrando alta de 9,4%. Segundo a Abimaq, uma das razões por este crescimento está na melhora das atividades no mercado internacional.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) chegou a 73,5% em setembro, ou seja, 2,1% superior ao do mês de agosto/17 e 7,6% superior ao mês de setembro de 2016.
Quanto à empregabilidade foram registradas 291,1 mil pessoas ocupadas, em outubro de 2017, o que representa um crescimento de 0,6%, em relação ao mês anterior. O número, porém, é de queda, 10,4 mil menos postos de trabalho do que setembro de 2016, a 45ª queda consecutiva neste tipo de comparação.
Por BRISA TEIXEIRA
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