Programa de Apicultura da Eucatex está entre os cases da Ibá para a COP16 de Biodiversidade

No evento que começa hoje em Cali, na Colômbia, a Indústria Brasileira de Árvores apresenta a publicação Biodiversidade: Um Compromisso do Setor de Árvores Cultivadas, reunindo ações que “vêm mostrando que produzir e conservar é possível”

Sob o título que é mais uma convocação geral – Paz com a natureza – a 16ª Conferência de Biodiversidade da ONU – COP16 de Biodiversidade acontece de hoje até 1 de novembro em Cali, na Colômbia, com representantes de 196 países.  A Ibá – Indústria Brasileira de Árvores, associação responsável pela representação institucional da cadeia produtiva de árvores plantadas, do campo à indústria, leva ao evento a publicação Biodiversidade: Um Compromisso do Setor de Árvores Cultivadas, trazendo 23 diferentes ações de suas associadas, entre as quais o Programa de Apicultura da Eucatex, para mostrar que “produzir e conservar é possível”.

O Programa de Apicultura da Eucatex foi criado em 2004 e por meio dele 20 famílias são hoje beneficiadas, atuando nas áreas de plantio de eucalipto cedidas pela empresa. Nos biomas de Cerrado e Mata Atlântica onde estão as fazendas da Eucatex nos municípios paulistas de Bofete, Botucatu, Conchas, Elias Fausto, Itatinga e Salto de Pirapora, o mel é manejado por esses apicultores, contribuindo tanto para a geração de renda alternativa para suas famílias como para a preservação da biodiversidade por meio da polinização.

Dados levantados nos últimos 10 anos apontam que já foram produzidas mais de 290 toneladas de mel. As abelhas têm papel fundamental quando se fala em biodiversidade, pois são responsáveis por cerca de 80% da polinização das espécies vegetais. Com a polinização, elas atuam na reprodução das plantas, que por sua vez geram frutos e sementes que dão origem a novos indivíduos vegetais e que também são utilizados como alimento pela fauna, ou seja, auxiliam todo um ecossistema.

A publicação da Ibá começa com os dados alarmantes do estudo do World Economic Forum de 2020, que indicou que a humanidade já levou à perda de 83% do volume de mamíferos selvagens na superfície terrestre e 50% das plantas que existiam no planeta. Porém, ao longo de suas páginas apresenta ações das empresas brasileiras do setor de florestas plantadas e suas respectivas contribuições às metas do Marco Global da Biodiversidade de Kunming-Montreal – uma série de exemplos positivos de empresas pertencentes a um setor que cultiva de forma sustentável em 10,23 milhões de hectares em todo o Brasil. “São árvores plantadas, colhidas e replantadas, comumente em áreas que antes eram degradadas. A madeira, nossa matéria-prima, é utilizada em quase 5 mil bioprodutos que estão no dia a dia da população, desde aqueles amplamente conhecidos em nossas casas, como cadernos, lápis, fraldas, caixas de papelão, móveis de madeira, pisos laminados e papel higiênico, até novos produtos que chegam ao mercado ou estão em fase de desenvolvimento como alternativas sustentáveis aos materiais de origem fóssil”, destaca a publicação que pode ser conhecida aqui:  https://bit.ly/3Y5gkCQ.

By Agência Jacarandá

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Chico Moreira

Consultor e engenheiro florestal.

Mario Coso

Engenheiro Florestal e Mestre em Administração. Partner na ESG Tech Consulting.