Taxas deixam o cenário repleto de incertezas sobre o repasse desses valores ao consumidor final
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Informações fornecidas pela Secretaria de Comércio Exterior – SECEX, durante o primeiro trimestre de 2023, apontam que houve um aumento de 32% nas importações de pneus no Brasil se comparado ao ano anterior, totalizando um faturamento de US$ 450 milhões.
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Com isso, a Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos – ANIP projeta um crescimento de 2% nas vendas totais de pneus em 2023, com leve alta na venda de produtos nacionais, que devem passar de 56,5 milhões para 57,6 milhões de unidades vendidas.
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Ainda segundo as projeções da ANIP, apenas a comercialização de pneus de passeio e de motocicletas devem mostrar resultados positivos, com o segmento de cargas apresentando uma possível queda de 6,5% em suas vendas.
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De acordo com Helmuth Hofstatter, CEO e fundador da Logcomex, empresa que oferece tecnologia para o comércio exterior por meio da maior plataforma end-to-end da América Latina, existe um motivo para a queda na comercialização de pneus para veículos de carga. “Em 2021, o governo havia zerado o Imposto de Importação para esse tipo de pneu. No entanto, em março deste ano, o Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior restabeleceu uma tarifa de 16% para a importação desses produtos, com o intuito de regular a entrada dos itens no país. Esse aumento do custo irá afetar vários setores, como o de transporte e logística, deixando um cenário repleto de incerteza sobre o repasse desses valores ao consumidor final”, pontua.
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Hofstatter aponta, ainda, que a redução no volume de safra agrícola é outro agravante para o cenário de pneumáticos. “Sem dúvida, isso causa queda no número de vendas. Levando em consideração todo o mercado de pneus, o resultado esperado para 2023 é um recuo de 2%, batendo 77 milhões de unidades vendidas”, declara.
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Desde 2021, mesmo diante de um cenário repleto de incertezas, o Brasil vem registrando um crescimento na procura por pneus, impulsionado pela reabertura gradual da economia mundial pós pandemia. A China, por exemplo, foi o principal exportador para os brasileiros em 2023, com 35,3% das importações. Entre os países que também são parceiros comerciais estão Vietnã (12,6%), Estados Unidos (9,1%), Índia (8,3%) e Japão (5,6%).
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De acordo com Helmuth, apesar do país ter sido impactado pela pandemia de Covid-19, a indústria automotiva brasileira segue se destacando como líder global no comércio de pneus feitos de borracha. “Entre os principais fatores envolvidos nesses números estão o aumento da renda per capita e a crescente demanda por automóveis. Até 2027, a previsão é de um crescimento de 6,25%, com as vendas atingindo a marca de 9 bilhões de dólares”, finaliza.
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Sobre a Logcomex
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A Logcomex é uma empresa que desenvolve soluções de tecnologia e que oferece uma plataforma que permite às empresas planejar, monitorar e automatizar o supply chain global. Presente em mais de 11 países espalhados em cinco continentes, a Logcomex oferece soluções para toda a cadeia de suprimentos global com visibilidade em tempo real, eficiência na gestão de ponta a ponta da operação e informações estratégicas para as empresas que atuam no comércio exterior e no supply chain. Para saber mais, acesse https://www.logcomex.com/
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Sobre Helmuth Hofstatter
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Empreendedor apaixonado por tecnologia e inovação, possui mais de 15 anos de experiência no segmento de logística internacional. Fundador da Logcomex, que desenvolveu soluções de tecnologia que oferecem monitoramento e planejamento, visibilidade avançada e automação para o comércio global. É especialista em gestão de produtos e nas mais diversas soluções voltadas ao universo do comércio exterior.
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By Carolina Lara
Imagem: Divulgação
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