A pandemia do novo coronavírus trouxe diversos desafios para as empresas, entre eles o de cuidar ainda mais da saúde do trabalhador
Para tratar das boas práticas, prevenção de passivos e proteção ao colaborador, a APRE convidou Rodrigo Meister, advogado, engenheiro de Segurança do Trabalho e diretor técnico da Engeseg, para tratar do tema “COVID-19 – Protocolos para proteção dos trabalhadores e resguardo legal das empresas”.
Na avaliação do palestrante, as empresas já estão vivendo um momento de retomada, mas, para que isso aconteça, ele alerta que é preciso tomar diversas medidas, como orientação para adaptar o trabalho para uma realidade em que as pessoas se exponham menos possível ao risco de contaminação pela COVID-19. Meister reforça que o trabalho deve ser em conjunto, envolvendo lideranças e as áreas de Saúde e Segurança do Trabalho, Recursos Humanos e Jurídico.
“As ações devem englobar desde a organização de layout e de organização do trabalho, até os hábitos de vida em grupo. Além da questão logística, é preciso organizar as lideranças e, principalmente, a informação. Deve-se trabalhar a consciência e a aceitação de que vivemos um período que não é naquele formato anterior; é preciso ter cuidado e as pessoas têm que entender isso. E com a sensibilização das lideranças, partir para um diálogo para que as pessoas se eduquem, pois de nada adianta a empresa cuidar de todos os protocolos se, fora da empresa, o colaborador não tem esse comportamento. Precisamos, mais do que nunca, que o trabalhador tenha consciência e, ao mesmo tempo, tranquilidade para trabalhar”, destacou.
O advogado lembra, ainda, que o cenário também poderá trazer demandas judiciais, relacionadas a assédio moral, dano psicológico, entre outras, além das demandas de pessoas que se contaminaram com o novo coronavírus e ligam isso ao fato de terem que sair de suas casas para trabalhar. Segundo Meister, as demandas judiciais podem ocorrer no sentido de enquadrar a COVID-19 como doença do trabalho.
“No workshop vamos buscar colocar tudo isso a limpo, ver as boas práticas, apresentar algumas dicas e um passo a passo do que as empresas devem fazer, bem como validar o que já está sendo feito. Nosso objetivo é deixar os gestores e os empresários mais tranquilos. Num paralelo a essas ações, colocaremos a necessidade da evidência de provas, ou seja, a importância de a empresa se resguardar previamente, mantendo as provas necessárias para mostrar que fez a parte dela. Não pecar por omissão, não deixar que a omissão condene. Sempre digo que há empresas que não fazem nada e não provam nada, mas existem empresas que fazem tudo e também não provam nada. Então, é hora de organizar os processos, em conjunto com o RH, departamento jurídico e área de Segurança do Trabalho, para resguardar a saúde do trabalhador e a saúde do próprio negócio, porque, logicamente, não tem como um viver sem o outro”, adiantou.
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Por APRE Florestas
Imagem: Divulgação
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