O Sindicato da Indústria da Construção e de Artefatos de Concreto Armado do Oeste (Sinduscon/Chapecó) prevê boas expectativas para este ano.
O otimismo está embasado no estudo elaborado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) – Cenários Prospectivos: o setor de construção no Brasil de 2016 a 2018. Levando em consideração os aspectos econômicos e políticos, a pesquisa indicou três possíveis cenários: expectativa de retomada da governabilidade com potencial estabilidade econômica; política e economia em sintonia, gerando crescimento; e recessão econômica em meio à instabilidade política.
Nessa perspectiva mais animadora, as micro e pequenas empresas têm contribuição. Num total de 1.010.745 pequenos negócios no Brasil, as MPE representam uma fatia de 6,8% na cadeia de construção. Outra tendência é o aumento no número de mulheres que ganharam espaço na força de trabalho do segmento, principalmente nos últimos dez anos.
As novas tecnologias também estão cada vez mais presentes e desempenham um papel significativo potencializando a gestão, eficiência dos serviços, aumento da produtividade e redução de custos.
“A melhora no segmento da construção pode chegar a 2,5% de acordo com o Banco Central. Esse avanço acompanha o aumento da confiança do empresário e o crescimento da economia ,” avalia o presidente do Sinduscon/Chapecó André Badalotti Passuelo, acrescentando que, com o crescimento da construção civil, outros setores também têm destaque a exemplo da tecnologia, da sustentabilidade e infraestrutura.
Em Chapecó, dados do Observatório da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) mostram que, em termos de geração de emprego, a construção civil teve saldo positivo entre os meses de janeiro à novembro de 2017, com 3.879 admissões contra 3.609 desligamentos, resultando um saldo positivo de 270 vagas.
O empresário e diretor da Santa Maria Imóveis Milton Sordi está otimista e prevê um ano favorável para o setor. “O País estava numa instabilidade política e econômica. Com as reformas feitas pelo governo é possível visualizar um novo perfil, um empresário mais otimista e com maior confiança. Estamos numa estabilidade maior sentimos os clientes mais motivados”, observa.
Por MB Comunicação
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