
Buscando ampliar sua competitividade estrutural, reduzir custos e aprimorar iniciativas ambientais, a Suzano investirá aproximadamente R$ 720 milhões até o final deste ano em um conjunto de projetos que diversificarão sua base de atuação em direção a produtos de maior valor agregado
Os recursos serão utilizados na construção de duas linhas de papel tissue, uma delas será na Unidade Mucuri (BA) e a segunda, em Imperatriz (MA). Haverá também uma linha de produção de lignina, na Unidade Limeira (SP). O desgargalamento da Unidade de Imperatriz também será concluído neste ano, onde a capacidade de produção local será ampliada de 1,5 milhão para 1,65 milhão de toneladas anuais de celulose. Competem ainda para 2017, a instalação de um novo cristalizador na Linha 2, e ampliação e modernização da estação de tratamento de efluentes (ETE) que garantirá melhoria adicional à qualidade da água devolvida ao Rio Mucuri.
Foto: Madeira Total – 2017
A fabricação de tissue e lignina, com início previsto ainda para este ano, representa mais um passo no objetivo de diversificarem o retorno da base de ativos, com abertura de negócios adjacentes, por meio da captura de ganhos de eficiência e rentabilidade de suas operações.
Os projetos pertencem ao plano de investimentos de 2017, totalizando um valor estimado de R$ 1,83 bilhão e inclui também R$ 1,11 bilhão em iniciativas de manutenção – o que tangem as operações florestais e industriais.
O mercado
Os investimentos estarão voltados a produção de tissue, que deverá abastecer principalmente os mercados das regiões Norte e Nordeste.
Sobre os investimentos na produção de lignina, (subproduto extraído no processo de fabricação de celulose que pode substituir derivados de petróleo em aplicações de alto valor agregado), é considerada uma nova fronteira tecnológica da indústria de papel e celulose, a aplicação da lignina, hoje restrita à geração de energia, poderá acontecer na construção civil e na indústria moveleira, por exemplo.
Estas ações fortalecem os pilares estratégicos, a competitividade estrutural e também o redesenho da indústria.
“Estamos muito motivados com o avanço das adjacências. Estas são avenidas de crescimento que reduzirão a exposição da Suzano aos fatores exógenos, caso do câmbio e do preço internacional da celulose”, afirma Walter Schalka, CEO da Suzano.
Foto: Walter Schalka | tappi.org
Por Madeira Total