
Prisão do empresário durou cerca de 10 horas
O empresário Mário Celso Lopes preso na segunda fase da operação Greenfield, da Polícia Federal, que investiga irregularidades em fundos de pensão, já está em liberdade desde a tarde desta quartafeira, 8 de março. O habeas corpus foi concedido pela Justiça Federal do Distrito Federal. Ele havia sido encaminhado para a sede da Polícia Federal de Três Lagoas. A prisão
durou cerca de 10 horas.
durou cerca de 10 horas.
Mário César foi preso na quartafeira, dia 8, no período da manhã, na mansão dele, em um bairro nobre na cidade de Andradina (SP). Policiais realizaram buscas e apreenderam documentos na residência.
Segundo a PF, Mário Celso é suspeito de fechar um contrato de R$ 190 milhões que, na verdade, seria suborno a um empresário. O objetivo era impedir que esse empresário revelasse informações de interesse da investigação da Polícia Federal.
Exsócio da Eldorado Brasil, em Três Lagoas, no ano de 2010, Mário César lançou a pedra fundamental da primeira linha de produção de celulose da fábrica no município. Mário Celso é considerado o “homem da floresta” em Mato Grosso do Sul. Ele detém cerca de 20% da áreaplantada de eucalipto no Estado.
Segundo o Ministério Público Federal (MPF) no Distrito Federal, Lopes, seu filho e outros investigados fraudaram fundos de pensão como o Petros e o Funcef, que, juntos, investiram cerca de R$ 550 milhões no Fundo de Investimentos em Participação (FIP) Florestal, antiga Florestal S/A, empresa criada por Lopes.
O MPF estima que, corrigido, o prejuízo causado aos fundos de pensão chegue a R$ 1,7 bilhão.Para garantir o ressarcimento do prejuízo aos fundos, o MPF pediu o bloqueio dos bens de Lopes, de seu filho, da Eucalipto Brasil e de outras empresas ligadas aos investigados.
Para os investigadores, o FIP Florestal obteve investimentos ilicitamente. Além disso, os ativos do FIP foram superavaliados de forma a majorar a participação do fundo criado por Lopes em detrimento da participação do Petros e do Funcef. Ou seja, segundo o MPF, mesmo tendo investido R$ 275 milhões e assumido grandes riscos, Funcef e Petros não obtiveram o controle da FIP Florestal.
O MPF estima que, corrigido, o prejuízo causado aos fundos de pensão chegue a R$ 1,7 bilhão.Para garantir o ressarcimento do prejuízo aos fundos, o MPF pediu o bloqueio dos bens de Lopes, de seu filho, da Eucalipto Brasil e de outras empresas ligadas aos investigados.
Para os investigadores, o FIP Florestal obteve investimentos ilicitamente. Além disso, os ativos do FIP foram superavaliados de forma a majorar a participação do fundo criado por Lopes em detrimento da participação do Petros e do Funcef. Ou seja, segundo o MPF, mesmo tendo investido R$ 275 milhões e assumido grandes riscos, Funcef e Petros não obtiveram o controle da FIP Florestal.
Por Diário Digital com informações da TV MS Record
Madeira Total