Nova campanha celebra manejo florestal sustentável na cadeia produtiva dos livros
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Se existe uma história que precisa ser recontada é a de que a produção de papel causa desmatamento. Aqui no Brasil, o papel é feito de celulose extraída de árvores cultivadas e de materiais reciclados. Segundo a Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ), a produção de celulose em 2022 bateu recorde de 25 milhões de toneladas, assim como a produção de papel, que atingiu 11 milhões de toneladas.
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Atualmente, são quase 10 milhões de hectares de árvores cultivadas, sendo que, desse total, quase 6 milhões são certificados pelo FSC. Além disso, o setor mantém seis milhões de hectares de áreas de conservação. Para completar, o Brasil tem uma das maiores taxas de reciclagem de papel do mundo (66,7%) e, com relação à água, já houve uma queda de 75% no uso do recurso desde a década de 1970.
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Esse movimento demonstra um ganho de sustentabilidade na cadeia produtiva do papel e é uma história que precisa se tornar mais conhecida. Pensando nisso, o FSC Brasil lançou a campanha “A Floresta que me Habita”, que desvenda como são feitos os livros – e também de onde vem a música e os óleos essenciais.
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“Nosso objetivo é mostrar como as florestas estão conectadas ao nosso dia a dia e aos grandes prazeres da vida, como a leitura. Se não fossem elas, e a celulose que produz o papel, não teríamos a possibilidade de folhear livros e ampliar nossos horizontes”, afirma Daniela Vilela, diretora executiva do FSC Brasil.
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O FSC incentiva o manejo responsável das plantações como uma estratégia para complementar a conservação e o uso sustentado das florestas naturais. “Quando manejadas com responsabilidade, elas têm um papel essencial na proteção das florestas nativas. Além de suprir a demanda crescente por madeira e outros produtos florestais, as plantações ajudam a preservar habitats naturais preciosos, enquanto restauram áreas degradadas e capturam carbono para combater as mudanças climáticas”, explica Daniela.
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Antes, portanto, das páginas escritas, há um longo – e sustentável – caminho que começa no manejo adequado, passa pelo processamento da celulose certificada e chega às gráficas. A história ganha vida e beleza com a inspiração da escritora e a sensibilidade dos editores. Cada uma dessas etapas é apresentada de forma lírica e poética em “A Floresta que me Habita”.
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“Se os livros nos emocionam com suas histórias, também merecem ter a sua história contada”, complementa Renata Dalmora, poetisa que estrela a campanha. Seu livro, Um Elefante Caminha pela Cidade, publicado pela Editora Patuá, não só tem o selo FSC como traz um poema dedicado ao tema “A Floresta que me Habita”.
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Em sua atuação na campanha, Dalmora conduz o telespectador pela jornada dos livros certificados FSC. Para conhecer mais a campanha, acesse o site do FSC Brasil pelo link https://br.fsc.org/br-pt/a-floresta-que-me-habita.
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Sobre o FSC
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É uma organização independente, não governamental, sem fins lucrativos, que promove o manejo florestal responsável ao redor do mundo desde 1994. Com sede na Alemanha, está presente em mais de 80 países. O FSC é o sistema de certificação florestal de maior credibilidade internacional e o único que incorpora, de forma igualitária, os interesses de grupos sociais, ambientais e econômicos. O selo FSC é encontrado em milhões de produtos de base florestal. Acompanhe o FSC Brasil no Facebook, Instagram, LinkedIn, YouTube e Website.
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By Camila Carvas | GWA
Imagens: Divulgação / FSC / Suzano
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