O Programa Cooperativo sobre Pesquisa do Pinus no Brasil (PPPIB) acaba de divulgar o boletim técnico do 2º ano de avaliação do experimento de controle da matocompetição em plantações de Pinus taeda na cidade de Caçador (SC), junto a empresa filiada Juliana Florestal.
O estudo tem por objetivo avaliar qual o melhor método e período de controle de plantas daninhas e seus efeitos na taxa de crescimento de Pinus taeda. Os resultados iniciais evidenciam que o controle de plantas daninhas, especialmente de continua duração após a implantação do povoamento, promove aumento expressivo nos parâmetros de crescimento de Pinus taeda, quando comparado às plantas sem controle da matocompetição.
A análise confirma que o controle da matocompetição pode ser uma estratégia interessante para aumentar a disponibilidade de recursos naturais (água, nutrientes e luz) necessários ao crescimento adequado das plantações de Pinus taeda.
Maiores detalhes foram disponibilizados as empresas filiadas ao PPPIB. Quer saber mais sobre os projetos de pesquisa do Pinus no Brasil? Acesse o site do IPEF.
Para aprimorar de forma rápida e eficiente o conhecimento sobre a cultura do Pinus, em termos de produção e sustentabilidade, constituiu-se em 2006 o Programa Cooperativo sobre Pesquisa do Pinus no Brasil (PPPIB) do IPEF, congregando esforços de diversas empresas florestais que atuam no manejo de florestas de Pinus.
Os projetos estabelecidos visam estudar os processos que controlam o crescimento do Pinus subtropical (Pinus taeda) e tropical (Pinus caribaea var. hondurensis), a nível de folha, árvore e povoamento, sob efeito de diferentes regimes hídricos, regimes nutricionais, sistemas de manejo (sem e com desbaste) e qualidade operacional (estratificação de plantio). No entanto, o PPPIB, também investiga as questões relativas às interações destas florestas com o meio-ambiente, no tocante à sustentabilidade da produção e sua associação com o uso e eficiência do uso dos recursos naturais, notadamente água e nutrientes. Todas estas questões foram estruturadas de forma a serem respondidas utilizando-se delineamentos experimentais e localizações apropriadas.
Principais desafios e ações
– Avaliar se a fertilização afeta o crescimento de Pinus e quais nutrientes limitam seu desenvolvimento;
– Avaliar se diferentes condições de uniformidade e da fertilização afetarão a produtividade de um clone de Pinus taeda;
– Definir o melhor tipo de preparo de solo de acordo com a compactação do solo e o crescimento do Pinus;
– Estimar a produtividade potencial do Pinus taeda e Pinus caribaea var. hondurensis quando cultivados sem limitações hídricas e nutricionais;
– Identificar os fatores edafoclimáticos que limitam o crescimento das plantações de Pinus taeda e Pinus caribaea var. hondurensis;
– Identificar qual a intensidade e duração do controle da matocompetição promove redução no desenvolvimento do Pinus;
– Quantificar os nutrientes que entram na floresta por meio da precipitação (ciclo biogeoquímico) e analisar se há algum efeito dessas entradas no problema de amarelecimento das árvores de Pinus no Sul do Brasil.
Soluções e conquistas recentes
– Identificou que a fertilização promove aumento no crescimento inicial de Pinus e quais nutrientes tem maior interferência;
– Aprimorou o nível de conhecimento sobre a fertilização da cultura, em especial, sua dependência em relação à condição edáfica do sítio e ao tipo de manejo empregado;
– Atestou que o controle de plantas daninhas, adotadas no primeiro ano de implantação, aumentam o desenvolvimento inicial das plantas de Pinus;
– Comprovou que técnicas silviculturais realizadas no estabelecimento da floresta, como uniformidade de plantio e fertilização, garantem povoamentos com maiores produtividades;
– Elucidou o efeito do preparo do solo no desenvolvimento inicial de Pinus.
Liderança Científica e Gestão
– Mauro Valdir Schumacher – UFSM – Líder Científico
– Matheus Severo de Souza Kulmann – IPEF – Coordenador Executivo
Contato
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Empresas filiadas
– Florestal Gateados Ltda
– Irani Papel e Embalagem S.A
– Juliana Florestal Ltda
– Klabin S/A.
Instituições colaboradoras
– Faculdade de Ciências Agronômicas – FCA/UNESP
– Laboratório de Ecologia Florestal – LABEFLO/UFSM
– Universidade Federal de Santa Maria – UFSM
– Universidade Federal do Paraná – UFPR
By Comunicação IPEF
Imagem: IPEF
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