A estação mais seca do ano está apenas no início e a estiagem já está causando falta de água nas residências de alguns municípios de São Paulo. Em Bauru, por exemplo, no fim de abril a prefeitura já anunciou a necessidade de dar início ao rodízio de água em bairros atendidos pelo Rio Batalha, responsável por 40% do abastecimento da população da cidade. Em 2020, o problema durou alguns meses e durante esse período muitas pessoas sofreram com a falta de água por até três dias seguidos.
“Há uma demanda crescente pelo uso de água e, com isso, uma degradação cada vez maior dos nossos recursos hídricos. Portanto, ações e novas técnicas de preservação ambiental que possam reduzir ao máximo esses impactos são muito valiosas e urgentes”, diz Leo Cesar Melo, CEO da Allonda, empresa de engenharia com foco em soluções sustentáveis, ao alertar para a necessidade de se repensar a gestão da água e, principalmente, de buscar fontes alternativas para o uso desse bem natural.
De acordo com um relatório da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), até 2030 o planeta deve enfrentar um déficit de água de 40%. Uma das alternativas apontadas pelo executivo para reverter esse quadro é a captação e tratamento da água da chuva. Além de gerar uma economia que pode chegar até 50% do consumo de água, tanto de uma residência como de uma indústria, a medida gera impactos positivos ao meio ambiente.
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Como exemplo, a Allonda projetou, construiu e está operando uma Estação de Tratamento de Águas Pluviais (ETAP) em um terminal portuário no Espírito Santo, em uma área de 110 hectares, com capacidade de 4 mil m³/h de tratamento, o equivalente a quase duas piscinas olímpicas por hora. Uma das vantagens de um empreendimento como esse está na sua área de captação, com centenas ou até milhares de metros quadrados de cobertura, permitindo um volume muito maior de coleta e tratamento.
Melo, no entanto, explica que o tamanho da ETAP e os equipamentos empregados no projeto podem variar de acordo com a necessidade de cada indústria, além de outros fatores. “Desde a incidência de chuva no local, passando pela armazenagem e destino final da água, tudo deve ser devidamente estudado para alcançar um resultado melhor de aproveitamento”, conclui CEO da Allonda.
Sobre a Allonda
A Allonda é uma empresa de engenharia focada em soluções sustentáveis. Possui time com cerca de 1.500 profissionais, incluindo engenheiros especialistas em diversas disciplinas para permitir atuação com excelência. Há 20 anos atende o setor industrial e de infraestrutura, acumulando centenas de entregas relevantes nos mercados de Alimentos, Bebidas, Construção Civil, Metalurgia, Siderurgia, Mineração, Óleo e Gás, Papel e Celulose, Portos, Energia e Saneamento.
Por Marco Paulo Ferreira
Imagem: Ilustração
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