Demanda do setor foi defendida na Receita Federal pela Associação Brasileira de Preservadores de Madeira
A Associação Brasileira de Preservadores de Madeira (ABPM) obteve recentemente uma conquista importante junto à Receita Federal a partir de uma demanda de seus associados. Trata-se da inclusão de subclasses mais específicas que abrangem as atividades da indústria de preservação de madeira no CNAE (Cadastro Nacional de Atividade Econômica). O resultado deste pleito foi a criação de novas subclasses no CNAE e a extinção de outras, que caíram em desuso.
Desde janeiro de 2019, as usinas de preservação de madeira podem usar novas subclasses, tornando mais clara a atividade da empresa. Entre as novidades estão o serviço de desdobramento de madeira; imunização da madeira quanto integrada à produção de madeira bruta desdobrada ou serrada; produção de dormentes de madeira para vias férreas impregnados ou não; tratamento de madeira, entre outros.
De acordo com o contador da ABPM, José Carlos Roberto, a medida deixará mais clara a emissão das notas fiscais e as informações que constam no cartão do CNPJ, com o detalhamento das atividades realizadas pelas empresas do setor de tratamento de madeira.
“Essa é uma conquista importante para o setor e mostra o resultado positivo do associativismo e da representação institucional exercida pela entidade”, afirma o presidente da ABPM, Gonzalo Lopez.
Em função da modificação, a recomendação agora é para que as empresas do setor verifiquem, primeiramente, a descrição do objetivo social e da atividade econômica usadas na documentação da empresa, para eventual ajuste. Após essa revisão, devem ser informadas as alterações aos agentes públicos estaduais e municipais.
Por JULIANE FERREIRA
Imagem: Ilustração