Startup avalia, em tempo real, a necessidade hídrica da planta a cada momento da safra
A Agrosmart, startup focada em agricultura digital no campo, recebe prêmio da Agência Nacional de Águas (ANA) por desenvolver um modo de cultivo inteligente, com o objetivo de melhorar a produtividade e otimizar o uso da água na agricultura.
“Estamos muito orgulhosos de sermos ganhadores do Prêmio da Agência Nacional de Águas (ANA) 2017 na categoria Empresas de micro pequeno porte. Essa premiação evidencia o potencial de impacto de nossa tecnologia na otimização do uso da água na agricultura”, afirma Mariana Vasconcelos, CEO da Agrosmart.
Ao avaliar, em tempo real, a necessidade hídrica da planta a cada momento da safra, a Agrosmart permite ao produtor fazer uma irrigação mais eficiente, reduzindo o consumo de energia e água. Dessa forma, o produtor aproveita melhor o microclima da sua lavoura, proporcionando maior resiliência climática.
“Temos plena convicção da importância do papel da irrigação para superar os desafios de segurança alimentar e mudanças climáticas. Somos a nova geração da agricultura e trazemos para o mundo digital as melhores tecnologias para ajudar o produtor nas tomadas de decisões. Queremos que o país utilize os recursos hídricos de uma forma mais sustentável e eficiente”, finaliza a empreendedora.
Sobre a Agrosmart
A Agrosmart é a plataforma de agricultura digital líder na América Latina, ajudando produtores rurais a tomarem melhores decisões no campo e serem mais resiliente às mudanças climáticas. A empresa gera recomendações ao monitorar lavouras por meio de sensores e imagens de satélite, interpretando as necessidades da planta em tempo real em relação a irrigação, doenças e pragas. O uso do sistema permite reduzir custos, economizar água, energia e aumentar a eficiência da produção.
Sobre Mariana Vasconcelos
Mariana Vasconcelos formou-se em Administração pela Universidade Federal de Itajubá/MG (UNIFEI) e está cursando MBA em Agronegócio na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP). Em 2014 fundou a Agrosmart, que monitora plantações para auxiliar o agricultor em uma melhor tomada de decisão, depois de detectar a necessidade de melhorar a agricultura que seus pais tinham, no interior de Minas Gerais. Mariana foi chamada para participar de um programa na Singularity University, escola de inovação da NASA, representando a Agrosmart, além de ter sido convidada pelo Google para ser parte do programa Blackbox Connect e compor um plantel de 18 líderes femininas de 14 países diferentes.
Por Juliana Gusmão