Na primeira reunião do Comitê de Pellets e Biomassa, empresas que representam 80% da produção nacional desse segmento iniciaram discussão de estratégias para alavancar os negócios e representação institucional
Com a expectativa de ampliar os mercados atendidos e melhorar a representatividade institucional do segmento, o Comitê de Pellets e Biomassa da Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (Abimci) realizou a primeira reunião oficial, em julho, em Curitiba (PR). O objetivo do trabalho do grupo, que passou a se organizar oficialmente dentro da estrutura da entidade, é aproveitar as oportunidades de futuro que o segmento tem para uso comercial, residencial e corporativo dos produtos.
Nos últimos cinco anos, foi detectado um aumento na produção de pellets, que em 2018 estima-se que tenha alcançado 500 mil toneladas, dos quais uma parte significativa destinada para exportação. O principal comprador do produto brasileiro é a Itália, que somente de janeiro a junho ficou com 61,1 mil toneladas.
Já no mercado interno, entre os vários mercados para o produto, o agronegócio é um dos principais, com destaque para a avicultura. Diante desse cenário, as empresas associadas debateram potencialidades, oportunidades e gargalos que precisam ser superados para que o segmento avance e possa ampliar o nicho de consumidores doméstico e internacional.
Outra demanda discutida foi a necessidade de padronização dos produtos por meio de uma norma técnica. Um grupo de trabalho foi criado para iniciar as discussões sobre o assunto, que tem por objetivo melhor informar e classificar os diversos tipos de usos e de produtos para o mercado consumidor nacional.
Por Juliane Ferreira
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