Além do uso tradicional em deques, produtos também aparecem em parques infantis e pontos de ônibus de cidades brasileiras
Durabilidade, baixa manutenção, integração com o ambiente e sustentável. Com essas características, produtos de madeira tratada têm ganhado espaço em equipamentos urbanos de municípios brasileiros, de acordo com a Associação Brasileira de Preservadores de Madeira (ABPM).
A Florestal Tratamento de Madeira, de Araranguá (SC), por exemplo, forneceu toda a madeira para a empresa Billy Toys, que executou projetos no Centro Histórico de Porto Alegre (RS) e na vila militar da base área em Canoas (RS). De acordo com Estela Pires, da Florestal, a escolha pela madeira tratada se deu em razão da garantia de durabilidade e baixa manutenção.
Outra empresa associada à ABPM que tem no nicho de mobiliário urbano um de seus segmentos de atuação é a Terra Sol. “Tivemos a oportunidade de desenvolver esse tipo de serviço com o objetivo de servir como mobiliário urbano em algumas cidades de Santa Catarina”, conta Thiago Streck Peres, do departamento Técnico Comercial da Terra Sol.
No portfólio da empresa aparecem as escadarias e trilhas de acesso à Praia do Rosa; deques, pergolados e bancos na Beira Mar Norte e na Beira Mar Continental de Florianópolis; deques na orla da Praia Central de Garopaba e na orla da Praia de Itapema; pontos de paradas de ônibus na cidade de Garopaba; além de playgrounds em algumas cidades.
Já a associada Venturoli teve a experiência de participar da revitalização de Arembepe, em Camaçari, na Bahia. Segundo Maíra Venturoli, para a construção do caminho foi utilizado na estrutura eucalipto tratado e no piso, tábuas de pinus tratado. Além disso, foram feitos guarda corpo, bancos, lixeiras, pergolados e postes de iluminação também em eucalipto tratado.
Na avaliação do presidente da ABPM, Gonzalo Lopez, o uso da madeira preservada em mobiliários urbanos e equipamentos coletivos dão maior visibilidade aos produtos e contribuem para disseminar as características positivas da madeira tratada. “A associação tem atuado na promoção do uso da madeira na construção civil. É importante que as concorrências públicas valorizem a utilização de produtos sustentáveis. A expectativa é vermos, cada vez mais, a madeira em espaço públicos”, completa.
Por Juliane Ferreira
Imagem: Divulgação