Com apoio da Suzano, por meio do Programa de Desenvolvimento Rural e Territorial (PDRT), produtores rurais conseguiram ampliar o mercado consumidor de três para 63 pontos de comercialização nos últimos 12 meses
O Laticínio de Arapuá completou um ano de operação no dia 15 de dezembro do ano passado com razões de sobra para a Associação do Centro Rural de Arapuá comemorar. Em 12 meses, a produção da indústria de leite saltou de 500 litros/dia para 1,2 mil litros por dia, equivalente ao crescimento de 140% no período. Os números refletem o trabalho intenso de qualificações e consultorias iniciado há quase seis anos, por meio da parceria com o Programa de Desenvolvimento Rural e Territorial (PDRT), da Suzano.
“Estes são os primeiros resultados de um trabalho em conjunto realizado ao longo desses quase seis anos; desde a base, com consultorias sobre recuperação de pastagens, manejo do gado leiteiro e produtividade, atendimentos veterinários, até chegar à produção, qualidade do leite e comercialização dos produtos. Este é o objetivo do PDRT: garantir que as comunidades rurais sejam fortalecidas e consigam gerar emprego e renda de forma sustentável. A Suzano não faz por eles, faz com eles”, destacou Evânia Lopes, consultora de Desenvolvimento Social da empresa.
Visando o fortalecimento da cadeia do leite, a Suzano investiu, além das consultorias, R$ 1 milhão na reforma e ampliação do Laticínio do Arapuá. O leite produzido na unidade é o Tipo C, o de “saquinho” e, em abril do ano passado, a associação, que gerencia o laticínio, deu início à produção de iogurte, chegando a 4,5 mil litros processados. Inicialmente, o sabor escolhido foi o de morango, mas a unidade está certificada para produzir os sabores de coco e salada de frutas, o que já está no radar dos associados.
“Encerramos o ano de 2019 com muitas conquistas. Quase triplicamos a nossa produção em um ano, mas ainda temos muito o que melhorar. Para esse ano, a nossa meta é chegar à capacidade máxima permitida pela Licença de Operação, que é de 2 mil litros de leite por dia e também diversificar mais os nossos produtos, como incluir a produção de queijos e manteiga com o selo do nosso laticínio [Arapuá]”, completou Joelson Sebastião da Silva, tesoureiro da associação.
Com 70 vacas leiteiras, Joelson está na região de Arapuá há 28 anos e foi um dos que acreditou na viabilidade do projeto. “Muita coisa mudou. Antigamente, os produtores eram mais individualistas. Agora, temos produtores que conseguem ver que, quando se é pequeno, só se tem força juntos. Um apoia o outro. Isso é muito importante e está dando frutos. Hoje, o produtor rural não precisa deixar o campo e ir para a cidade para ter emprego e renda. Ele consegue se manter com o dinheiro do leite”, completou.
Renda e comercialização
A associação conta com 50 produtores rurais, destes, 28 fornecem leite para laticínio. O litro do leite, antes do laticínio, girava em torno de R$ 0,80 para o produtor; hoje, o valor varia entre R$ 1,00 e R$ 1,20. “É um trabalho em que todos ganham, o produtor, por ter reconhecido o seu trabalho, e o consumidor, que ainda assim, tem um produto de alta qualidade e mais barato disponível.”, destacou o tesoureiro da associação. Com isso, o mercado consumidor também expandiu. O leite produzido em Arapuá era encontrado em três supermercados apenas. Hoje, são 63 pontos de distribuição, incluindo padarias, supermercados e sorveterias.
Compras públicas
Em 2019, o laticínio obteve a licença de operação; e o Serviço de Inspeção Municipal (SIM) foi uma conquista para comercializar no município. Foram graças a essas regulações que a associação pôde concorrer em chamadas públicas e passou a fornecer leite e iogurte para escolas estaduais, por meio do PNAE (Política Nacional de Alimentação Escolar), e para a 3ª Bateria de Artilharia Antiaérea de Três Lagoas, por meio do PAA (Programa de Aquisição de Alimentos). Neste ano, a associação pretende estender o fornecimento para as escolas municipais de Três Lagoas. A ideia é que, com os contratos com o poder público, os produtores fiquem menos expostos às oscilações de mercado.
Sobre a Suzano
A Suzano, empresa resultante da fusão entre a Suzano Papel e Celulose e a Fibria, tem o compromisso de ser referência global no uso sustentável de recursos naturais. Líder mundial na fabricação de celulose de eucalipto e uma das maiores fabricantes de papéis da América Latina, a companhia exporta para mais de 80 países e, a partir de seus produtos, está presente na vida de mais de 2 bilhões de pessoas. Com operações de dez fábricas, além da joint operation Veracel, possui capacidade instalada de 10,9 milhões de toneladas de celulose de mercado e 1,4 milhão de toneladas de papéis por ano. A Suzano tem mais de 35 mil colaboradores diretos e indiretos e investe há mais de 90 anos em soluções inovadoras a partir do plantio de eucalipto, as quais permitam a substituição de matérias-primas de origem fóssil por fontes de origem renovável. A companhia possui os mais elevados níveis de Governança Corporativa da B3, no Brasil, e da New York Stock Exchange (NYSE), nos Estados Unidos, mercados onde suas ações são negociadas.
Por Jornalismo – Performa
Imagem: Divulgação