Ecossistema da Construção Civil de Curitiba une esforços para debater temas de interesse do setor
Integrantes do Ecossistema da Construção Civil de Curitiba decidiram se reunir online para debater sobre os possíveis caminhos do setor durante a crise do Coronavírus. As conversas acontecem sempre às terças e quintas-feiras, às 8h, em links disponibilizados na página da iniciativa no linkedIn e em grupo de whatsapp. Cada reunião possui duração de 1 hora, um tema e um moderador do próprio grupo, formado por 185 pessoas entre incubadoras de empresas, sindicatos, associações e conselhos do setor, engenheiros, arquitetos, instituições de ensino e outros atores do ecossistema.
O empreendedor que deseja participar dessa iniciativa deve possuir CNPJ, atuar na área, e entrar em contato com Adriana Kalinowsk, pelo e-mail [email protected] ou por mensagem para o número (41) 99971-1472.
O grupo tem como objetivo desenvolver ações e fortalecer a inovação de startups e empresas do mercado da construção civil (Construtechs), imobiliários, condomínios e investimentos alternativos (real state – Proptechs), além de energia e sustentabilidade ambiental (Greentechs), de Curitiba. De acordo com a consultora do Sebrae/PR, Adriana Kalinowski, foi preciso uma ressignificação do grupo durante o período da pandemia da Covid-19.
“Começamos a trabalhar pensando na mobilização dos empresários que fazem parte do grupo para desenvolver novas oportunidades de negócios, neste período. Crise significa mudança, mas não é por isso que, necessariamente, as empresas vão fechar. Muitas delas aproveitam para remodelar os negócios e mudar o foco de atuação”, pontua. As reuniões são colaborativas e o Sebrae/PR atua como organizador da iniciativa no desenvolvimento de soluções e novos produtos para o setor.
“Nosso propósito é provocar reflexões entre os atores do Ecossistema de modo com que sejam motivados à busca de soluções para o setor da Construção Civil. O grupo é composto por pessoas que têm acesso a informações de ponta, vindas de diferentes instituições. Logo, permite ao participante debater o que vem sendo feito no mundo e realizar networking”, comenta Adriana.
Frederico Carstens é arquiteto e um dos participantes do grupo. Ele comenta que a inovação está presente no DNA da empresa a qual ele é vinculado e que, por isso, ser integrante desse Ecossistema proporciona pensar em diversas soluções para o momento.
“Participar do grupo é muito saudável porque temos muitas opiniões. Temos uma série de assuntos diferentes que são debatidos por pessoas muito receptivas a outras perspectivas, então a inovação sempre entra em pauta. Podemos testar ideias que temos como inovadoras e receber feedbacks, o que é o mais importante”, relata.
Por Paula Fernandes
Imagem: Freepik