A cada ano, mais de 11 bilhões de toneladas de resíduos são geradas pela indústria. Este montante é formado por diversos tipos de materiais e substâncias, que variam de acordo com o ramo de atividade: gases poluentes, óleos e outros rejeitos líquidos, além de vidro, madeira, plástico, metais e outros produtos com potencial de beneficiamento — ou seja, que podem ser transformados ou reutilizados.
Essa prática de reutilização de materiais em um novo ou no mesmo ciclo se dá o nome de economia circular. Ou seja, em vez do consumo linear (extração, beneficiamento, consumo e descarte) de uma matéria-prima, aquilo que sobra em cada parte desse processo entra em um novo ciclo (reuso, reciclagem, remanufatura), evitando a necessidade de mais matéria-prima e causando menor geração de resíduos enviados para aterros. Tendência que ganha cada vez mais espaço no plano estratégico das empresas pelo mundo e também no Brasil.
Tal percepção foi constatada em uma pesquisa divulgada em dezembro de 2021 pela Allonda, empresa de soluções sustentáveis, realizada com 52 companhias de pequeno, médio e grande portes. Entre outros resultados apresentados, a Economia Circular é avaliada como muito importante para a indústria nacional por 88% dos entrevistados.
Além da consciência de que os resíduos da indústria podem afetar o solo, contribuir para a disseminação de doenças, impactar a produção agrícola, provocar a mortandade de peixes e plantas, Leo Cesar Melo, CEO da Allonda, garante que o reaproveitamento de resíduos, por meio do conceito de economia circular, é também uma solução inteligente.
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“Gerenciar os resíduos industriais de forma correta é importante não apenas aos olhos da lei. Vai além do simples atendimento de normas e interfere no meio ambiente, na biodiversidade de uma região, na qualidade de vida das pessoas que moram por ali, na saúde da população e até mesmo nos resultados financeiros das companhias, se tornando um diferencial competitivo dos negócios”, diz o executivo. “A má gestão é, sem dúvida, uma oportunidade de negócio desperdiçada. Todo dia nossa indústria vê toneladas de dinheiro saírem a caminho de um aterro”, complementa o CEO.
No entanto, ainda que a consciência já seja praticamente uma realidade entre a maioria, é necessário que se coloque as ideias em prática. A pesquisa, porém, mostra justamente que faltam iniciativas. 58% dos entrevistados afirmaram que não havia orçamento previsto para o gerenciamento dos seus resíduos para 2022.
Sobre a Allonda
A Allonda é uma empresa de engenharia focada em soluções sustentáveis. Possui equipe com cerca de 2.000 profissionais, incluindo engenheiros especialistas em diversas disciplinas e experiência em mais de 500 projetos executados. Há 21 anos desenvolve soluções para o setor industrial e de infraestrutura, acumulando centenas de entregas relevantes nos mercados de Alimentos, Bebidas, Construção Civil, Metalurgia, Siderurgia, Mineração, Óleo e Gás, Papel e Celulose, Portos, Energia e Saneamento.
By Marco Ferreira
Imagem: ilustração
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