Depois de seis anos como conselheiro de Administração da Veracel, Andreas assume a direção da empresa que tem como sócios Fibria e Stora Enso
A Veracel Celulose S/A (VCC), localizada no município de Eunápolis, no sul da Bahia, apresentou na última segunda-feira, 26 de fevereiro, Andreas Birmoser como seu novo presidente administrativo. Com mais de 10 anos de experiência no setor, Birmoser volta à empresa, onde já havia ocupado o cargo de diretor financeiro entre 2010 e 2011, além de atuar como membro do conselho da VCC.
“Fiquei muito lisonjeado. Foi o reconhecimento do meu trabalho e uma excelente oportunidade de expandir meus conhecimentos e experiências. A Veracel está entre as melhores fábricas de celulose dentre as unidades dos dois acionistas e tem representatividade muito grande no setor”, afirma.
Formado em administração de empresas pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), Birmoser fez MBA no IMD Business School (Suíça) e traz no currículo experiências nos cargos de vice-presidente sênior de estratégia e desenvolvimento de negócios, vice-presidente sênior de finanças, TI e planejamento estratégico, todos na Stora Enso Biomateriais. Também acumula experiência em escritórios da empresa no exterior.
Até a chegada de Andreas Birmoser, a Veracel era administrada por um Comitê de Gestão, formado por representantes da Fibria e da Stora Enso.
Veracel
A Veracel é uma empresa brasileira, localizada no Sul da Bahia, com capacidade de produção de 1,1 milhão de toneladas de celulose branqueada de eucalipto por ano.
Compromisso social e ambiental – A sua atuação é pautada pela busca de operações competitivas, por meio do impacto econômico positivo na região, das melhores práticas ambientais e do engajamento social junto aos colaboradores e comunidade. Assim, nos dez municípios em que atua, a Veracel mantém canais de comunicação e busca participar de diversos fóruns de discussões para melhor compreender as preocupações das comunidades em seu entorno, a consolidar o diálogo contínuo, construir uma sólida plataforma de apoio à agricultura familiar, ampliar as oportunidades de negócios e geração de emprego e renda por meio de sua cadeia produtiva, além de atrair e apoiar a instalação de instituições de ensino e pesquisa na região.
Referência em sustentabilidade – A Veracel tem como visão de negócio ser uma referência mundial em sustentabilidade. Para isso, além de suas operações seguirem premissas neste sentido, suas ações e projetos tem foco em geração de renda, saúde, educação, direitos humanos e meio ambiente. A Veracel utiliza técnicas de manejo que visam o melhor equilíbrio para o ecossistema, como o cultivo mínimo de solo e o uso consciente de agrotóxicos. Além disso, para cada hectare de plantio comercial a Veracel mantém um hectare de área protegida ambientalmente.
Foco na reciclagem – Em 2017, a Veracel bateu recorde com 98% de resíduos sólidos industriais reciclados ou reutilizados. A queima de licor negro e biomassa geram 100% da energia necessária para a sua operação e ainda disponibiliza o excedente para o sistema brasileiro de distribuição de energia. Mais de 74% dos insumos agrícolas aplicados no plantio (fertilizantes e corretivos para acidez do solo) são provenientes de materiais reciclados do processo produtivo.
Estação Veracel – A Veracel mantém a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), conhecida como Estação Veracel, que é reconhecida como patrimônio da humanidade pela UNESCO. São mais de 6 mil hectares que se estendem pelos municípios de Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália. O local é abrigo para espécies endêmicas e ameaçadas de extinção, sendo uma das mais importantes referências para pesquisas sobre o bioma Mata Atlântica. Além disso, desenvolve um programa de educação ambiental que atinge comunidades vizinhas.
Terminal Marítimo de Belmonte – Para escoar a produção de celulose, a Veracel utiliza o Terminal Marítimo de Belmonte. De lá, as barcaças levam a carga até o Portocel, no Espírito Santo, o único porto da América Latina especializado no manuseio de celulose. A opção do transporte por cabotagem elimina mais de 200 caminhões, a cada 48 horas, na já muito concorrida BR101. Isso significa menos emissão de carbono e menos exposição ao risco de acidentes nas estradas.
Por Flavia Bartolassi
Imagem: Divulgação